Hoje, o Senhor nos ensina a pedir sua benção para nós mesmos:
“Senhor, meu Pai, abençoa-me muito”. Parece até uma oração egoísta.
Eu poderia pedir que o Senhor abençoasse aos outros, a minha família,
amigos e trabalhos, mas preciso também pedir que Deus me abençoe,
porque é tudo que mais preciso. Lembra-se da música:
“Eu tomo posse da graça de Deus. Tomo posse da cura, Senhor.
Tomo posse da benção de hoje”.
A cada dia, Deus tem uma benção pra você e é preciso tomar posse.
O maná era dado ao povo de Israel. Por isso, Deus ensinou a buscá-lo
a cada dia, porque ele se desfazia quando o sol nascia. Eles tinham de
colhê-lo logo cedo e consumi-lo no mesmo dia,
porque se eles guardassem, apodreceria.
Nós não entendemos bem a palavra “benção”. Temos o costume de
dizer uns aos outros, “Deus lhe abençoe”, mas nem temos noção
do que realmente isso significa. Deus é Pai, mas não é paternalista,
não faz aquilo que podemos fazer por nós mesmos.
A benção que o Senhor me dá está acima da minha natureza.
Se Ele lhe dá uma benção para cada novo dia, assim como dava o
maná para o povo de Israel, você precisa querer também esta benção.
A graça de Deus nunca é demais! Você pode e precisa pedi-la:
“Abençoa-me muito”. Isso não é egoísmo, mas necessidade.
Benção é um presente, uma graça totalmente gratuita.
Monsenhor Jonas Abib
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