A Páscoa é a festa da disponibilidade, a festa da audácia,
do convite para ir à luta, na busca da terra prometida, ou seja,
da justiça que gera igualdade e equidade.
A Páscoa não pode ser celebrada por quem
cruza os braços e aceita tudo resignadamente.
Segundo a tradição judaica, durante a Páscoa Deus passa
para libertar, mas as pessoas precisam acolher essa passagem
lutando e conquistando o espaço da liberdade.
Por essa razão, diz a narrativa simbólica da Páscoa judaica,
é preciso celebrá-la "com cintos na cintura,
sandálias aos pés e cajado na mão” (Êx 12,11).
Assim sendo, a celebração da Páscoa é convite à prontidão.
Sem sair do próprio lugar, sem ir à procura, sem enfrentar
Nenhum comentário:
Postar um comentário